Esta carta é o décimo primeiro arcano do Tarot.
Esta carta representa muitas coisas: força e domínio, mas também prazer e paixão.
Esta carta representa o domínio no campo material e espiritual, com um controlo quase absoluto.
A dama serena
e triunfante do Arcano XI encerra a primeira metade do Tarô;
representa, assim, a culminação
da via seca e racional inaugurada pelo
Prestidigitador. Iconograficamente,
liga-se a ele pela expressão
corporal – de pé, em atitude
de ação repousada e, fundamentalmente,
pelo chapéu que segue no seu
desenho o signo do infinito. |
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Um
exercício curioso de “adição
e redução mística”
permite relacionar as quatro figuras
femininas da primeira parte do Tarô.
Com efeito: 3 (Imperatriz) + 8 (Justiça)
= 11 (Força), que se reduz a:
11 = 1 + 1 = 2 (Sacerdotisa). Partindo
da via seca (masculina) dos arcanos,
este esquema feminino (úmido
e intuitivo) se presta a múltiplas
especulações combinatórias. |
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Alguns estudiosos
vêem na Força uma clara
alusão zodiacal: Leão vencido por Virgem,
ou, o que dá no mesmo, o calor
ardente, que corresponde à plenitude
do verão, domado pela antecipação
serena do outono (no hemisfério
norte). |
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Neste sentido é
preciso interpretar a parábola esotérica
do Arcano XI: o personagem não
mata o leão, mas o doma; a
sabedoria consiste em não desprezar
o inferior, em não aniquilar o que
é bestial, mas sim em utilizá-lo.
Não é outro o resultado natural
que se depreende da Grande Obra alquímica. |