É uma carta que simboliza o isolamento, restrição, afastamento, mas, acima de tudo, fidelidade a si mesmo e sabedoria.
Representa um corte de laços (temporários ou não) com a sociedade, normalmente, com o objectivo de se auto-conhecer.
Quando surge, pode ser uma referência a algo que estava perdido, como uma revelação importante para si. Pode representar um incentivo a retomar um projecto abandonado há muito tempo.
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Muitos autores interpretam o seu significado como oposto e complementar ao do Arcano V (O Pontífice): o Eremita não é o codificador da liturgia, o responsável executivo de uma igreja, o pastor de um rebanho: seu pontificado é silencioso e sutil, seus discípulos são escolhidos. Na relação iniciática, é evidente que representa o “guru” e por isso foi definido como “o artesão secreto do futuro”. | ||||
No sentido negativo, o Arcano VIIII não é apenas a carta dos taciturnos; por sua minuciosidade e ritualismo, pode também ser relacionado aos temperamentos obsessivos. |